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Aquecimento Teleton 2004 Corrente da Solidariedade: Crianças mostram que ajudar o próxima custa apenas algumas moedas. O emninho conhecido como Felipinho "do Teleton" e José Luiz, paciente da AACD, são exemplos. - Teleton.org.br No primeiro dia de aula, Trevor, um garoto de 13 anos, recebe de seu professor uma tarefa de casa um tanto quanto estranha: pensar em alguma coisa que transforme o mundo em um lugar melhor para se viver e pôr a idéia em prática. Entusiasmado com o desafio, o menino bola um sistema que denomina de "pague adiantado". Segundo sua idéia, cada pessoa teria de realizar três boas ações para alguém e, em troca, pedir a essas pessoas para fazerem o mesmo e assim por diante. Esse é o belo roteiro do filme "Corrente do Bem" (Pay it Foward), do diretor norte-americano Mimi Leder. Porém, no Brasil, esta ficção tornou-se realidade. Em ato de plena fraternidade, um menino de apenas sete anos de idade junta todas suas economias com único objetivo: ajudar os portadores de deficiência física. Felipe Ventura, mais conhecido como Felipinho do Teleton, é quem dá este exemplo de solidariedade.
À esquerda, José Luiz. Do outro lado, o Felipinho "do Teleton" Tudo começou em 1999, na segunda edição do Teleton, quando Felipe viu pela televisão os apresentadores Silvio Santos e Hebe Camargo pedindo a colaboração das pessoas, pois o tempo estava se esgotando e faltavam quase três milhões para atingir a meta. Sensibilizado, o pequeno garoto apanhou seu cofrinho e contou suas moedas, que somavam R$ 75,00. Com ajuda de seus pais, dirigiu-se aos estúdios da TV Cultura - onde estava sendo realizado o evento -, e disse que gostaria de colaborar. Em instantes, Felipinho estava no palco com Silvio Santos. Desde então, Felipe, hoje com 13 anos, contribui para o Teleton com seu famoso cofrinho, que, no ano passado, com a ajuda dos pais e de seu avô, somava R$ 2.750.00. A atitude e o carisma do garoto fizeram com que a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) o condecorasse com medalha de honra ao mérito e o convidasse a realizar palestras em escolas, nas quais ele relata sua experiência como doador ativo do Teleton. Felipe conseguiu, como no filme, passar adiante sua idéia, sensibilizando muitas pessoas a montarem seus cofrinhos. "Se todo mundo doar um pouquinho, não vai fazer falta e quando atingir a meta todos vão sentir uma grande satisfação, igual à que sinto todos os anos. E quando virem os hospitais prontos, ficarão muito felizes", declara Felipinho.
Postado por Lucas Ribeiro às 21:53
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